O vídeo a seguir explica simplificadamente o funcionamento do Diabetes Melito Gestacional. Espero que gostem!
Até a próxima postagem!
O vídeo a seguir explica simplificadamente o funcionamento do Diabetes Melito Gestacional. Espero que gostem!
Até a próxima postagem!
Tal denominação é feita para a identificação de pessoas que têm risco potencial de desenvolver o diabetes. Trata-se de um estado mediano, não saiu da normalidade, mas também não alcançou os níveis de glicemia que caracterizam a diabetes do tipo 2 no adulto. São considerados em estado de risco para a evolução de pré diabetes à diabetes.
E como é que eu sei se tenho pré-diabetes ou não?? Para isso realiza-se a dosagem de glicemia de jejum ou o teste oral de de tolerância a glicose (TOGT), detectando até mesmo diabetes. A melhor forma de identificar é através da dosagem da glicemia. Sua definição no laboratório dá-se quando a taxa de glicemia de jejum, mínimo de oito horas, encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o valor de glicemia na segunda hora do teste de sobreca
rga oral à glicose, está entre 140 e 199 mg/dl. Veja a imagem ao lado:Fatores de risco: a questão da idade, sendo alarmante ao passar dos 45 anos; sobrepeso; ausência de atividades físicas (sedentarismo); a hipertensão e o aumento nas taxas de colesterol "ruim" LDL e triglicérides sangüíneos além de, claro, a hereditariedade, extremamente relevante em se trantando de Diabetes. Vale ressaltar também que mulheres que tiveram filhos com o peso acima de 4 kg ou que possuam Síndrome dos Ovários Policísticos também possuem risco aumentado.
Enfim, o importante mesmo é que vocês todos alterem seus estilos de vida, especialmente reduzinho o peso e aumentando a atividade física, para a promoção da saúde de vocês como um todo. Se você é pré-diabético, lembre sempre, você possui apenas riscos, ainda não se tornou um diabético, então não brinque com sua saúde, procure um médico especializado, e se conscientize, pequenas ações podem provocar grandes mudanças, benéficas a você e indiretamente à sua família.
Fontes: http://nutricionismo.net/?p=253
http://www.diabetes.org.br/tudo-sobre-diabetes/tipos-de-diabetes/128
Consultoria: Dra. Rosane Kupfer, Chefe do Serviço de Diabetes do IEDE.
postado por Vanessa Simioni
Uma das maneiras que a diabetes pode se apresentar é a chamada diabetes insipidus (DI). Essa condição difere um pouco do tipo mais conhecido de diabetes (mellitus), pois sua causa não está relacionada com o hormônio insulina, mas sim com o hormônio anti-diurético (ADH, sigla em ingles), também conhecido como vasopressina.
O ADH é produzido no hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise em situações de desidratação. Ele age nos rins e tem um efeito vasoconstritor que aumenta a retenção de líquido no organismo.
A diabetes insipidus pode ser classificada, de acordo com a sua causa, em DI central e DI nefrogênica. Os sintomas, em ambos os casos, são os mesmos: polidipsia (excessiva insgestão de água) e poliúria (micção muito frequente), pois há uma diminuição na capacidade de concentrar a urina. Diferentemente da diabetes mellitus, aqui não ocorre hiperglicemia nem glicosúria (urina doce).
A DI central ocorre devido à deficiência de ADH provocada por algum problema nas glândulas produtora ou secretora desse hormônio. Isso pode ser causado tanto por cirurgias no sistema nervoso central que lesionem as glândulas, traumas, tumores no sistema nervoso central, quanto por uma reação auto-imune com produção de anticorpos contra as céluas produtoras de ADH, entre outras causas.
A DI nefrogênica é causada pela incapacidade dos rins de reconhecerem o ADH, diminuindo, assim, sua capacidade de reabsorver água. Isso pode ser uma herença genetica ou ser causada pelo uso de certas drogas (como, por exemplo, o uso crônico de lítio), por hipercalcemia (elevada concentração de cálcio no sangue) ou estar relacionada a outras doenças (como, por exemplo, a Síndrome de Sjögren), entre ourtas causas.
A DI central pode ser tratata por meio da reposição de ADH. Se a DI nefrogênica for causada pelo uso de medicamentos, o tratamento com essas drogas deve ser interrompido; também deve-se ajustar a ingestão de água ao volume de urina e pode-se lançar mão de medicamentos que diminuam o volume da miccção.
Caso a ingestão de líquidos seja suficiente, não há complicações mais graves na diabetes insipidus. Entretanto, não beber muito fluido ocasiona uma processo de desidratação, desencadeando uma série de outras complicações, tais como pele e mucosas secas, febre, dores de cabeça, irritabilidade, perda de peso, entre outras outros.
Fontes:
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000377.htm
http://www.mdsaude.com/2009/04/diabetes-insipidus.html
http://emedicine.medscape.com/article/117648-overview#showall
Diabetes tipo I é uma doença auto-imune caracterizada pela produção insuficiente de insulina, resultando em um quadro hiperglicêmico. A reação auto-imune ataca as células do pâncreas produtoras de insulina e o seu diagnóstico mais comum é por volta dos 10 aos 14 anos de idade. A doença também é conhecida por diabetes insulino-dependente, pois é comum que no estágio mais avançado da doença seja necessária a injeção freqüente de insulina. Outro nome bastante utilizado é diabetes juvenil, devido a idade em que o diagnóstico é geralmente realizado.
Dentre os principais sintomas se destacam urinação excessiva e, durante a noite, sede, desidratação e perda de peso. A urinação excessiva é uma resposta do sistema urinário ao quadro de hiperglicemia para eliminar o excesso de glicose na urina. A presença de glicose na urina é uma característica dessa doença, tendo em vista que em pessoas sadias a glicose que iria para a urina é reabsorvida. A perda excessiva de água e sais pela urina resulta em sede freqüente. A perda de peso ocorre porque o organismo, pela falta de insulina, não consegue usar a mesma quantidade de glicose para gerar energia, o que faz com que o corpo busque outras fontes de enrgia como gorduras e músculos.
O diagnóstico é feito por testes como o Fasting Plasma Glucose Test (FPG) ou Oral Glucose Tolerance Test (OGTT). O primeiro é realizado após um período de 12 a 14 horas sem se alimentar para então medir o nível de glicose sanguíneo. O segundo é realizado após pelo menos uma semana com dieta normal de cerca de 150 a 200 g de carboidratos por dia. Em seguida, o paciente se alimenta ricamente por glicose para então avaliar a resposta do organismo após um certo tempo de 1 a 2 horas.
Fontes:
http://diabetes.about.com/od/symptomsdiagnosis/a/fpgtest.htm
http://diabetes.about.com/od/symptomsdiagnosis/a/ogtt.htm
http://autoimmune.pathology.jhmi.edu/diseases.cfm?systemid=3&diseaseid=23
postado por Danilo Rebouças
Como já mencionado em nossa introdução, o diabetes gestacional pode ser do tipo melito ou do tipo insípido. Neste post trataremos exclusivamento do tipo melito.
O diabetes melito gestacional (DMG) é um distúrbio que aparece pela primeira vez durante a gravidez, em mulheres que apresentam tolerância diminuída à glicose. As mulheres com diabetes diagnosticado antes da concepção não são consideradas portadoras de diabetes gestacional. Em geral, o DMG aparece no segundo ou terceiro trimestre, quando os hormônios antagonistas da insulina associados à gravidez atingem seu valor máximo.
A DMG e a diabetes detectada antes da gravidez possuem implicações diferentes, uma vez que o diabetes “pré gestacional” pode resultar em complicações mais graves, podendo afetar inclusive a organogênese (formação dos órgãos). Tal fato torna maior o risco de aborto espontâneo precoce, defeitos congênitos graves e retardo no crescimento fetal.
Os sintomas da DMG envolvem a poliúria, a polidipsia (sede exagerada) e a perda anormal de peso, sendo este último explicado pela alta demanda de glicose (a mãe tem de fornecer glicose para o feto e para o próprio organismo), que obriga o organismo a buscar fontes alternativas de produção de energia, como a “queima” de tecido adiposo. As causas da DMG estão relacionadas à resistência materna à insulina, gerada pelos diversos hormônios secretados durante a gravidez, por exemplo: as insulinases placentárias degradam a insulina, que é produzida exclusivamente pela mãe; o hormônio lactogênico aumenta a resistência materna à insulina. Ou seja, são dois hormônios que dificultam a “captura” de glicose e podem ocasionar a macrossomia (crescimento fetal exagerado). Todas as gestantes costumam apresentar algum grau de resistência à insulina, mas em pacientes com DMG essa resistência é mais pronunciada.
Dentre os fatores de risco listados no artigo “Atualização Diagnóstica de Diabetes Gestacional” estão:
• Idade acima de 35 anos;
• sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
• deposição central excessiva de gordura corporal;
• história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
• crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
• antecedentes obstétricos de abortamentos, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou DMG;
• síndrome de ovários policísticos;
• baixa estatura (menos de 1,5 m ).
Inicialmente, o tratamento consiste em uma dieta rigorosa na tentativa de controlar os valores de glicose no sangue; se essa estratégia não funcionar, parte-se para a administração de insulina à gestante, que geralmente volta a apresentar níveis normais de glicose no sangue após o termino da gestação. A dieta recomendada durante a gravidez é de 30 a 35 kcal/kg/dia, composta por 40% a 50% de carboidratos, 20% de proteínas e 30% a 40% de gorduras.
A DMG pode persistir ou não após o parto. Diante disso, infere-se que o acompanhamento médico é de grande importância antes, no decorrer e depois da gravidez.
Fontes:
- Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde; Luís Rey; 2ª edição
- Atualização Terapêutica 2001 - Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento; 20ª edição
- Tratado de Medicina Interna; Lee Goldman, Dennis Ansiello; 22ª edição
- Artigo “Atualização Diagnóstica de Diabetes Gestacional”; Yolanda Schrank
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=8&materia_id=526&materiaver=1
http://www.afh.bio.br/reprod/reprod4.asp
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gestantes/diabetes-gestacional-4.php
postado por Ana Gabriela Gewehr Vale
Existem vários tipos de diabetes, com vários sintomas, causas e implicações diferentes; há, porém, uma característica que une esses diversos tipos e justifica chamá-los todos de diabetes: a poliúria (excreção excessiva de urina). A forma mais simplificada de dividir esses tipos é entre Diabetes Melito e Diabetes Insípido, sendo que essas categorias ainda podem ser subdivididas.
postado por Ana Gabriela Gewehr Vale
O diabetes é um transtorno metabólico relativamente comum e que assola um número crescente de pessoas ao redor do mundo, assumindo caráter epidêmico. Está relacionado com o controle glicêmico do organismo e pode levar a danos em diversos órgãos, se negligenciado. O grupo se interessou pelo tema porque é possível relacioná-lo bioquimicamente de forma interessante e intrincada com os sistemas endócrino e cardiovascular, por exemplo. Além disso, é de grande importância entendê-la em um espectro mais amplo, já que, no Brasil, junto com a hipertensão, é a principal causa de mortes e hospitalizações.
Almejamos caracterizar bioquímica e sintomaticamente os diferentes tipos de diabetes, discriminando suas vias metabólicas e suas conseqüências para o organismo. No aspecto clínico, abordaremos os meios de detecção dessa doença e seus possíveis tratamentos. Explicaremos os tratamentos tradicionais, como a administração regular e individualizada de insulina, e também os inovadores, como terapia celular com células tronco. Destacaremos o importante papel da prevenção, na expectativa de que nosso blog ajude a melhorar a qualidade de vida da população, ao incentivar a redução de hábitos insalubres que possam vir a desencadear a doença.
Pretendemos expor, de maneira educativa e esclarecedora, experiências de portadores da condição e de profissionais da saúde acerca do tema, visando a conscientizar diabéticos e pré-diabéticos (conceito que também será explicado) de que é possível levar uma vida saudável e sem maiores complicações. Nesse âmbito, incentivaremos o costume da boa alimentação, balanceada – assunto que deve, necessariamente, permear qualquer discussão acerca do tema diabetes - e do exercício físico regular, que é uma forma de diminuir a resistência do organismo à insulina. Intencionamos divulgar o PROAFIDI (Programa Orientado de Atividades Físicas para Diabéticos), desenvolvido pela Faculdade de Educação Física da UnB e visitar a Associação de Diabéticos de Brasília, com o intuito de entrar em contato com a rotina dos portadores e aprender mais sobre seu dia-a-dia, objetivando uma posterior divulgação desse aprendizado.
Em suma, está relacionado acima o que o grupo se propõe a apresentar. No decorrer de nosso trabalho, serão acrescentadas informações, curiosidades e novidades pertinentes ao tema.
Nosso grupo é composto pelos alunos Ana Gabriela, Arthur Leone, Matheus, Danilo e Vanessa. Estaremos sempre disponíveis para quaisquer dúvidas e perguntas dos leitores. Esperamos que nosso trabalho seja útil e esclarecedor para aqueles que o lerem.
Muito obrigado!
postado por Diabetes