A falta de insulina induz o organismo a consumir ácidos graxos que geralmente são obtidos a partir de óleos vegetais e gorduras animais. Esse processo ocorre também em pessoas sadias. Entretanto, a baixa de insulina faz com que essa reação ocorra acima dos níveis tolerados pelo organismo, fazendo com que se acumulem quantidades tóxicas de corpos cetônicos no sangue.
Imagens exemplificando fontes de triglicerídeos
Os ácidos graxos liberados pelo tecido adiposo são enviados ao fígado por onde é metabolizado produzindo ácido acetoacético (ácido 3-oxobutanoico) e ácido beta-hidroxibutírico. A via metabólica abaixo exemplifica a síntese de acetoacetato a partir de acetil-CoA, que por sua vez é produto da betaoxidação de ácidos graxos.
Os corpos cetônicos apresentam alta volatilidade, devido a sua composição química. Devido a essa propriedade, é possível identificar quadros de cetose pelo hálito da pessoa, notável principalmente após esforço físico, pelo aumento da demanda energética.
A cetose em diabéticos é resultado, portanto, do descontrole de uma via metabólica que ocorre para fornecer energia e tem fins benéficos. A falta de insulina faz com que essa via metabólica não seja regulada causando descontrole e produção excessiva de corpos cetônicos que resultam em queda de pH sanguíneo, podendo se agravar pela inativação de enzimas presentes no sangue. Devido a sua relação com a insulina a cetose é mais grave na diabetes tipo I e pode eventualmente ocorrer no tipo II
Referências:
emedicine.medscape.com/article/118361-overview
www.anaesthesiamcq.com/AcidBaseBook/ab8_2.php
www.chemistry.wustl.edu/~edudev/LabTutorials/Buffer/Buffer.html
imagens
http://blackstrands.files.wordpress.com/2009/01/oliveoil1.jpg
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